sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

ANIMAIS EM VIA DE EXTINÇÃO

Animais em vias de extinção que
habitam em território português


O pombo-trocaz (Madeira)

O habitat do Pombo-trocaz é a floresta laurissilva, que, em tempos remotos, já ocupou grandes áreas do continente europeu e que pode ser considerada como um fóssil vivo. Hoje está restrita aos arquipélagos da Macaronésia, estando particularmente bem conservada na ilha da Madeira.

O cachalote (Açores)

Physeter macrocephalus


Características principais: O maior cetáceo com dentes, é distinto, e difícil de ser
confundido com outras espécies. A principal característica do cachalote é a sua cabeça grande rectangular, que corresponde até 40% do seu comprimento total. A sua coloração é escura e uniforme, indo do cinza ao marrom. A pele do cachalote é enrugada, principalmente na parte posterior do corpo.


Tamanho: Os filhotes nascem com 3,5 a 4 metros. Fêmeas adultas atingem 12 metros e os machos 18 m.


Peso: O peso médio do macho é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneadas.


Gestação e cria: Aproximadamente onze meses. Nasce apenas uma cria, pesando cerca de 1 tonelada.


Alimentação: Variedade de peixes, lulas e polvos.


Distribuição: Desde os trópicos até às bordas dos packice em ambos os hemisférios,porém apenas os machos se aventuram a atingir as porções extremas do norte e sul de sua distribuição.


Ameaças: Por causa dos seus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, o cachalote tem uma das mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes de deriva de alto mar, são outro problema para o cachalote, que acidentalmente se emalham nestas redes.



O Lobo Ibérico (Norte da Península Ibérica)

Espécies de Lobo: Existem duas espécies de lobo, o lobo cinzento, designado por Canis lupus e o lobo vermelho, chamado Canis rufus.O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem, estando actualmente a efectuar-se estudos que permitam a sua reintrodução, com base em casais mantidos em cativeiro em instituições científicas. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Precisamente porque se distribui por diferentes zonas, evoluiu conforme as características das regiões onde vive, originando um grande número de subespécies. Foram descritas 32 subespécies de lobo cinzento, mas muitas destas estão já extintas, isto é, desapareceram, devido à acção destruidora do Homem, e nunca mais se poderão observar.Actualmente, na maior parte da área por que se distribui, o lobo habita apenas as regiões mais abruptas e recôndidas. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.

O habitat: Para viver, um lobo necessita de uma certa área de terreno, onde encontra alimento e abrigo. O tamanho do território de um lobo depende da quantidade de presas disponível, do número de animais que integram a alcateia e dos hábitos das presas: os caribús, por exemplo, migram percorrendo vastas distâncias, entre o Verão e o Inverno, à procura de alimento; os lobos têm de os seguir. No Árctico, o território de uma alcateia pode atingir os 5000 km², enquanto que nos países do Sul por vezes não atinge os 50 km².Como forma de marcação das fronteiras do seu território, os lobos utilizam a urina e os dejectos, chegando a efectuar marcações a cada 300 metros. Estes sinais odoríficos, que se encontram geralmente em cima de pedras ou tufos de ervas nas bermas de caminhos, funcionam como forma de aviso a outras alcateias ou lobos isolados de que aquele território se encontra ocupado. Também marcam caminhos e encruzilhadas dentro do seu próprio território, de modo a que qualquer membro da alcateia saiba sempre onde está e, provavelmente, saiba ainda quem foi o último a passar, a sua idade e sexo. Para além destes sinais, utilizam ainda o uivo para marcar a sua presença no interior do território.Cada lobo conhece bem o seu território: os caminhos, os refúgios, as fontes de água e os locais onde encontrar alimento. Um território tão vasto necessita de ser defendido; assim, torna-se necessário percorrê-lo frequentemente e renovar as marcas territoriais. Por vezes, na procura de alimento, os lobos cobrem grandes distâncias. São infatigáveis caminhantes, chegando a percorrer dezenas de quilómetros por dia.

O que comem os lobos: O lobo é um carnívoro, um animal que se alimenta de carne. Antigamente consumia grandes herbívoros, dos quais retirava a energia necessária para sobreviver. Hoje, na ausência destes animais e na luta pela sobrevivência, o lobo habituou-se a consumir uma grande variedade de alimentos e adaptou a sua estrutura social às necessidades da captura de diferentes tipos de presa.Nas regiões norte da sua área de distribuição, os lobos alimentam-se de alces, caribús ou renas, principalmente no Inverno, e no Verão também de lebres e roedores. Nas áreas mais a Sul, predam cervídeos - veados e corços - castores, lebres, coelhos e também roedores. Nas regiões onde o Homem destruiu as presas naturais do lobo, este alimenta-se principalmente de animais domésticos: cavalos, vacas, ovelhas, cabras e cães, mas isto porque foram as únicas presas que o Homem lhe deixou.Da dieta alimentar deste predador fazem também parte produtos vegetais, pois ingerem erva, tal como o cão, amoras e figos. Na Europa do Sul, os lobos chegam mesmo a entrar nas aldeias durante a noite, para procurarem alimento nas lixeiras. Basicamente, contudo, são os ungulados - animais com cascos - que constituem a base da sua alimentação. Como é evidente, os lobos também necessitam de água e gostam mesmo de tomar banho. Em algumas zonas da sua área de distribuição são até hábeis pescadores!

Como caçam os lobos: Caçar herbívoros é uma tarefa que se torna difícil para um lobo só. Encontrar, seguir e capturar tais presas, implica uma acção de conjunto. Capturar uma presa exige várias tentativas e muitas destas falham. Em geral, apenas de 7 a 10 tentativas, de entre 100, são bem sucedidas. Toda esta estratégia é parte de um plano da natureza, porque os lobos conseguem o mínimo suficiente para sobreviver e, simultaneamente, eliminam as presas mais fracas, mantendo a «saúde» da população das espécies presa, pois os indivíduos capturados são, na maioria, os doentes e os mais velhos. Os indivíduos saudáveis quase sempre conseguem fugir.Para caçar tais animais, são necessárias muita sagacidade e perseverança. É preciso saber onde procurar a presa, ter a habilidade de a seguir, afastar da manada e conduzir para o local onde será capturada. Durante este processo, os lobos são por vezes feridos ou mesmo mortos, pois as presas defendem-se utilizando as armações e escoiceando. Há notícia de casos de lobos encontrados mortos com os crânios parcialmente destruídos e o tórax perfurado.Tudo isto significa que na sociedade lupina - a alcateia - cada indivíduo tem uma função resultante das suas capacidades, sendo necessária uma estreita colaboração entre todos. A viabilidade de um predador deste porte reside no trabalho de conjunto, não havendo lugar para o egoísmo individual!Apanhar presas de menor porte não exige evidentemente grandes alcateias e, por outro lado, animais demasiado pequenos não fornecem alimento a grandes alcateias. Nas áreas em que o Homem impediu a existência de alcateias, ou em que o número de indivíduos diminuiu drasticamente, os lobos alimentam-se sobretudo de presas de pequeno porte e de animais domésticos. Estes tornam-se presas fáceis, muitas das vezes por descuido dos pastores.

Como comunicam os Lobos: Para comunicar utilizam sinais: movimentos e atitudes corporais, olhares, cheiros e sons tais como ladridos rugidos e uivos. O seu sentido do olfacto é muito desenvolvido e um cheiro significa muito mais para eles do que para nós.Através da maneira como utiliza a cauda, um lobo mostra as suas intenções pela maneira como apresenta o focinho, as orelhas e a cauda e até pelos pêlos do dorso. E, evidentemente, os lobos uivam! Fazem-no, por exemplo, para informar os companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da alcateia, para chamar os lobitos, em ocasiões particulares como as que precedem uma caçada, ou simplesmente por prazer e para consolidarem os laços que os unem.

Quando e como procriam os Lobos: Geralmente os lobos acasalam para toda a vida e usualmente, numa alcateia, apenas dois lobos acasalam - «o par alfa» -, sendo eles que conduzem a vida da alcateia devido às suas qualidades de força, inteligência e desenvoltura. Este par não permite que outros lobos da alcateia procriem, constituindo-se como uma espécie de controladores de nascimentos. Os lobos acasalam apenas uma vez por ano, durante o Inverno, sendo o período de gestação de 63 dias, tal como o dos cães. Durante este período a fêmea prepara a toca onde irão ocorrer os nascimentos; pode ser uma gruta nas rochas, uma cova na terra debaixo de arbustos ou árvores derrubadas, ou o covil de uma raposa depois de alargado. Por via de regra toda a alcateia prepara esta toca, bem como outras alternativas para o caso da primeira ser descoberta e a ninhada correr perigo. Uma ninhada é constituída por 4 a 7 lobitos, que nascem cegos e totalmente dependentes da loba-mãe. As ninhadas variam consoante a condição fisiológica da mãe, a qual, por sua vez, depende da disponibilidade de alimento. O número de lobitos por ninhada adapta-se às necessidades da alcateia e às condições prevalecentes no local e na época em questão.Inicialmente ao lobo-macho não lhe é permitido entrar na toca, sendo a sua tarefa a de fornecer alimento que caça, transporta e enterra num esconderijo perto. A loba-mãe apenas sai para caçar quando escasseia o alimento, ficando então os lobitos sozinhos e desprotegidos. Podem perder-se, se se afastam demasiado da toca, e serem mortos por predadores ou inclusivamente pelo próprio Homem que, ao tomar conhecimento da existência de uma ninhada desprotegida, a destrói de imediato. Situações destas são muito comuns em Portugal e Espanha.Os lobitos começam a sair da toca com cerca de um mês de idade e percorrem os terrenos que a circundam. Passam muito tempo a brincar juntos ou com os pais, muito pacientes, desenvolvendo as aptidões de que necessitarão quando forem adultos. Também evidenciam, já nesta idade, qualidades individuais de liderança, coragem e perícia. É a partir daí que se estabelecem os laços que irão unir os diferentes membros da alcateia e os lugares que cada um irá ocupar na hierarquia social.Quando já capazes de seguir os pais em caminhadas, abandonam a toca e são levados para um novo local («rendez-vous site»), onde se inicia uma nova fase de aprendizagem: qual o melhor tipo de alimento, onde se encontra e como consegui-lo. Durante o primeiro ano de vida, os lobos ficam geralmente com a alcateia. Mas após o primeiro Inverno - que é sempre um período duro para os juvenis - e consoante a quantidade de alimento disponível na área habitada, têm por vezes que abandonar a alcateia e procurar o seu próprio modo de vida. Vivem assim isolados até estabelecerem o seu território, numa área com potencialidades alimentares e não ocupada por outro lobo ou alcateia; só então procuram um companheiro e constituem a sua própria família.Se na área ocupada pelos respectivos progenitores abundarem alimentos, permanecem todos juntos, aumentando o número de indivíduos da alcateia.


O lince (serra da Malcata)


Nome cientifico: Linx pardino


Família: Felídios


Principais características: Mamífero carnívoro da família dos felídeos que possui agudeza de visão e um pincel de pelos longos em cada pavilhão auricular, representado na península ibérica, é também conhecido por lobo-cerval e gato-bravo.


Habitat: Presentemente é possível encontrar o Lince na península Ibérica, designadamente nas áreas abaixo assinaladas:


Alimentação: O Lince Ibérico come coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia.
Havendo falta de coelho, o Lynx pardinus caça e come veado jovem, mouflon, pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas.

Comportamento: O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 kms diários.Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. A presa é geralmente levada a uma distância considerável antes de ser comida, sendo os restos enterrados. Utiliza uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constrói ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha.
É uma espécie extremamente especialista, a nível
trófico e de habitat. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.
A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua ocorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira.

A Águia-Real


Características Gerais

Macho 75 cm, Fêmea 90 cm.
Não há ave que se possa comparar em majestuosidade da Águia Real. Esta enorme ave de rapina voa sobre os cumes montanhosos, abrindo as asas de uma envergadura de mais de dois metros, enquanto esquadrinha o céu e a terra em busca da sua presa.
De repente lança-se sobre a vítima a uma velocidade de 150 quilómetros por hora e cai para apresar uma lebre, perdiz ou coelho.
Ocasionalmente as águias capturam cordeiros, embora normalmente só os que estão fracos por falta de alimento.
Comem também carne putrefacta.

Habitat

As Águias Reais constituem um casal para toda a vida e têm normalmente dois ou três pontos concretos de nidificação que escolhes entre si.
Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros.
Frequentemente utilizam estes pontos em rotação.
O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocadas saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos.
Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca.
Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais.

Identificação

Corpo quase uniformemente escuro, com matiz dourada na cabeça
Bico recurvado, grosso e poderoso.
Asas excepcionalmente longas
A fêmea é maior que o macho.

Nidificação:

Ambos os sexos constróem ou reparam os ninhos em Novembro ou Dezembro.
Postura em Março ou Abril, normalmente de dois ovos brancos, com frequência com manchas pardo-avermelhadas.
Incubação de cerca de 50 dias, principalmente feita pela fêmea.
As crias, alimentadas por ambos os pais, deixam o ninho cerca das 12 semanas.

Alimentação

Lebres, coelhos, perdizes, cordeiros ( raramente ) e carne em decomposição
.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

GRUPO 5


OS RÉPTEIS









Introdução


A turma do 6ºF na disciplina de Área de Projecto está a fazer um trabalho sobre os animais cujos sub-temas são: mamíferos, répteis, anfíbios, aves e animais aquáticos. Houve uma votação onde dois temas foram os mais votados. Depois de uma pequena conversa decidimos então que o melhor tema para pesquisar seriam os animais. Procuramos investigar sobre o seu habitat, o porquê dos animais em vias de extinção, reprodução animal, doenças, quais as causas dos animais estarem em vias de extinção, a sua alimentação e a sua maneira de se proteger dos perigos.


O que é um réptil?


Os répteis são animais de sangue frio. O seu corpo está quase sempre à mesma temperatura que o ar ou a água que o rodeia. Possuem coluna vertebral e uma pele espessa e seca, constituídas por escamas ou placas ósseas. Nem todos os répteis têm patas, mas os que têm possuem garras. Os lagartos, as cobras, os crocodilos, as tartarugas e os aligátores são todos répteis.


Os répteis formam um grupo de animais muito variado e colorido e estão representados em todos os continentes, excepto da Antártida. Os répteis mais conhecidos são as cobras e os lagartos, principalmente porque eles estão melhores distribuídos do que os crocodilos, tartarugas e tuataras, que também pertencem à classe répteis. Na verdade, muitas pessoas desconhecem que as tartarugas também são répteis de verdade.

Os répteis variam de tamanho desde os cinquenta milímetros, de comprimento até mais de nove metros. Em geral tem peles escamosas e quase todos põem ovos. Alguns dão á luz crias vivas. Possuem pulmões, como os mamíferos e, na sua maioria, são carnívoros.
Existem quatro ordens vivas de répteis, de que os seguintes animais são representativos: aligatores, e crocodilos, tuataras (só existe uma espécie), tartarugas e cágados, lagartos e cobras.

Os maiores répteis são os crocodilos-de-estuário, que podem medir 6m de comprimento.

Os répteis vivem na maioria das regiões temperadas e quentes , properando nos trópicos , onde se encontra a maior abundância e diversidade. Sendo animais de sangue frio , estão completamente dependentes do calor do ar circundante para manterem as suas funções vitais. Muitas espécies são exelentes trepadoras , ajudadas por garras – ou escamas equipadas com ganchos minúsculos – e caudas fortes , que usam para se pendurar nos ramos.

Mais de 7.000 espécies de répteis têm sido classificadas, a maioria delas encontrada nos climas tropicais e subtropicais. Os répteis são quase sempre fáceis de identificar, graças a algumas características em comum que os diferenciam dos outros animais terrestres ou semiterrestres. O sinal que mais identifica um réptil é a pele escamosa que cobre quase todo o seu corpo. Todos os répteis possuem algum tipo de escamas, cada uma delas adaptada está de acordo às circunstâncias.

A carapaça da tartaruga é recoberta por placas ósseas e tem evoluído para protegê-la. Outros répteis têm conchas tão pequenas que podem parecer invisíveis ao olho nu. Todos os répteis têm coluna vertebral, respiram ar (inclusive aqueles que passam a maior parte do tempo na água) e quase todos possuem quatro membros externos, embora não sejam visíveis externamente nas cobras e alguns lagartos.


Eles também são todos amnióticos, o que significa que o embrião em desenvolvimento é protegido por uma série de membranas e uma concha dura, evitando que os ovos sequem, protegendo-os dos predadores. Os répteis também são definidos por características ausentes e presentes. Diferentes dos mamíferos e pássaros, que evoluíram dos próprios répteis, os animais répteis são incapazes de regularem a própria temperatura do corpo e dependem do ambiente para obter calor corporal. Eles também não têm pelos e plumas.

Alguns répteis tentam parecer maiores e mais ferozes quando confrontados com um inimigo. Muitos fazem-no aumentando o tamanho de uma parte de seu corpo.
Este clamídossauro abre um colarante em torno do seu pescoço e avança, assobiando ruidosamente.
Se não resultar, ele foge.

Evolução dos répteis

Os répteis estão entre os mais antigos grupos de animais terrestres do mundo. Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre. Provavelmente, os primeiros répteis eram fisicamente parecidos com os que existem hoje em dia. Suas peles grossas e impermeáveis os ajudaram a manter a unidade e os ovos em conchas permitiram-lhes se desenvolver em ambientes secos. Estas adaptações os ajudaram a completar seus ciclos de vida na terra. Dessa forma, eles foram capazes de colonizar quase todo o ambiente terrestre muito rapidamente.
Os répteis que conhecemos hoje em dia representam um pequeno exemplo daquelas primeiras criaturas, a maioria evoluiu rapidamente em outras direcções. Registros de fósseis mostram que os dinossauros e seus parentes, por exemplo, foram descendentes dos primeiros répteis, e não ao contrário. Com o tempo, vários grupos de répteis se diversificaram. Nos registros comparativos de fósseis, aparecem répteis parecidos aos mamíferos. A descoberta do famoso fóssil, em 1861, demonstrou que os pássaros também evoluíram destes primeiros répteis.

A vida dos répteis

Termo regulação e Hibernação


Ao contrário da maioria dos animais terrestres que pode gerar calor corporal da energia que recebem dos alimentos, os répteis não podem gerar sua própria fonte de calor. Como são exotérmicos, eles precisam do calor externo do meio ambiente para manter a temperatura corporal estável. Muitas espécies passam longos períodos se aquecendo ao sol, muitas vezes aplanando seus corpos para aumentar a área da superfície que recebe calor.
Por não usarem energia das reservas alimentícias para se manterem aquecidos, os répteis têm muito menos energia do que os animais endogénicos, como os mamíferos. Desta forma, eles podem manter uma taxa de metabolismo muito mais baixa e por isso são capazes de hibernar por longos períodos, sem precisar de comida para se manterem vivos – seus processos corporais internos podem ser diminuídos e fazer com que eles sobrevivam sem comida por vários meses.
Muitas espécies de cobras, lagartos e tartarugas das regiões temperadas e desérticas se retiram para o subsolo durante o Inverno, onde eles se protegem do gelo, buscando lugares mais aquecidos. Alguns cavam tocas, mas outras espécies utilizam as tocas feitas por outros animais ou cavidades nas bases dos tocos de árvores. Algumas espécies são conhecidas por hibernar em grupos grandes. As cobras cascavéis, por exemplo, formam grupos de hibernação que podem conter dúzias de indivíduos.


Como respiram?

Por pulmões, tal como as Aves e os Mamíferos.

Predadores da Natureza

Ironicamente, o sucesso e abundância dos répteis no mundo animal fazem deles uma caça atraente para outros predadores. Além de serem comuns, eles são fáceis de ser capturados. Mesmo as cobras e lagartos mais rápidos correm perigo quando caçam em lugares abertos ou se aquecem sob o sol.
Mesmo que os répteis tenham desenvolvido mecanismos de defesa (veja selecção anterior), os predadores têm conseguido neutralizá-los.

A maioria dos predadores de cobras tenta cansá-las e confundi-las com movimentos rápidos. Muitos deles são resistentes ao veneno da cobra do seu mesmo habitat. Talvez o predador mais famoso seja o magusto, que é capaz de caçar cobras venenosas, como as najas, com grande habilidade e sem medo.
Uma grande variedade de outros animais é capaz de comer algum tipo de cobra. Os pássaros, principalmente, são os maiores predadores das cobras e dos lagartos. Algumas espécies como o serpentário e o roadrunner são matadores especializados em cobras.

Até mesmo os modestos ouriços pigmeus africanos incluem as cobras na sua alimentação. Um bom exemplo de um matador de répteis é o tubarão - tigre, que ataca e come grandes tartarugas marinhas, com concha e tudo. Os crocodilos também não ficam imunes – enquanto os adultos são ameaçados pelos humanos, outras criaturas, como os lagartos monitores, comem seus ovos.


Mecanismos de Defesa


Muitos répteis são procurados por outros animais maiores como alimentos, por isso muitas espécies têm evoluído mecanismos para se defender dos predadores. Algumas espécies são mestras em camuflagem e possuem um padrão de pele e cor que lhes permitem se disfarçar nos arredores. Cobras como a bela víbora do Gabão, por exemplo, podem ficar quase invisíveis. Algumas cobras, como a hog-nosed, fingem-se de mortas quando os predadores se aproximam, ficando imóveis a espera de que não sejam detectadas.

Outras espécies possuem cores brilhantes para mostrar aos predadores que são perigosas. Algumas mais inofensivas, como a cobra real e a falsa coral podem até imitar as cores de parentes perigosos para enganar os predadores. Alguns mecanismos de defesa dos répteis podem parecer mais agressivos. Muitas espécies de lagartos, como o dragão-lagarto australiano, possuem cristas ao redor do pescoço que podem inchar-se ou levantar-se, fazendo-os parecer maiores e menos apetitosos - truque imitado e aperfeiçoado pelas espécies da cobra naja, que dilata seu pescoço quando se sente ameaçada.

Já a espécie thorny devil está coberta por espinhos de aparência agressiva, outros répteis erguem suas patas frontais e incham seus corpos para parecerem maiores. Muitas outras cobras assobiam ou ficam de boca aberta quando são ameaçadas, atacando os possíveis intrusos. Os sinais de advertência também aparecem de diversas formas. Muitas cobras inofensivas exalam um mau cheiro através de glândulas especiais localizadas perto do rabo. Três espécies de naja, por exemplo, cospem fluidos venenosos que podem até cegar animais desprevenidos.

Alguns répteis são tão grandes e agressivos que quase não necessitam mecanismos de defesa quando são adultos. Grandes crocodilos e cobras constritoras têm poucos predadores naturais, pois seus tamanhos, suas impressionantes arcadas dentárias e seus músculos intimidam e assustam os curiosos.


Alimentação

A maioria dos répteis é carnívora, alimentando-se de vários tipos de animais menores para se manterem vivos. Desta forma, eles têm desenvolvido instintos altamente oportunistas e predadores e, ao mesmo tempo, reflexos incríveis que os ajudam a caçar e capturar presas com movimentos rápidos. Lagartos, tartarugas, crocodilos e muitas cobras pegam a comida com a boca e mastigam ou engolem a presa inteira, mas outros répteis possuem métodos mais sofisticados. As cobras venenosas picam suas vítimas com rapidez e injectam nelas poderosas toxinas, matando-as ou paralisando-as.

As cobras constritoras, como a piton e as jibóias, esmagam suas presas até a morte, antes de engoli-las, envolvendo seus anéis ao redor do animal, impedindo-o de respirar. Pequenas espécies de lagartos possuem dietas variadas, entre elas, insectos e vários tipos de invertebrados. Muitas cobras comem rãs, pequenos lagartos, peixes, roedores e outros mamíferos pequenos. Mas alguns répteis têm dietas altamente especializadas, se alimentando quase exclusivamente de um único tipo de presa.

A cobra americana egg-eating, por exemplo, como o próprio nome em inglês indica, come principalmente ovos, enquanto a naja se alimenta de outras cobras. Já as tartarugas-de-couro, as maiores tartarugas marinhas, se alimentam quase exclusivamente de águas-vivas e outras criaturas marinhas de corpo mole. Alguns répteis, como espécies de tartarugas são herbívoros e se alimentam somente de plantas e frutas. A iguana marinha, por exemplo, se alimenta somente de algas das rochas localizadas debaixo da água.

Outras, como as iguanas verdes terrestres, são omnívoras e possuem uma dieta diária de plantas, insectos e outros pequenos animais. Os grandes répteis, como as grandes cobras constritoras e os crocodilos, atacam e comem presas maiores, como porcos, veados, lagartos grandes e até seres humanos. As cobras, principalmente, podem engolir animais inteiros – ao desprender suas mandíbulas inferiores e esticar sua pele, elas podem ingerir animais bem maiores e mais pesados do que elas.


Reprodução dos répteis

Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens.

Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incómodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, em baixo da terra ou na areia.

Tartarugas marinhas como as tartarugas - verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pitons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.


A vida dos répteis


Termo regulação e Hibernação
Ao contrário da maioria dos animais terrestres que pode gerar calor corporal da energia que recebem dos alimentos, os répteis não podem gerar sua própria fonte de calor. Como são exotérmicos, eles precisam do calor externo do meio ambiente para manter a temperatura corporal estável. Muitas espécies passam longos períodos se aquecendo ao sol, muitas vezes aplanando seus corpos para aumentar a área da superfície que recebe calor.
Por não usarem energia das reservas alimentícias para se manterem aquecidos, os répteis têm muito menos energia do que os animais endogénicos, como os mamíferos.






Desta forma, eles podem manter uma taxa de metabolismo muito mais baixa e por isso são capazes de hibernar por longos períodos, sem precisar de comida para se manterem vivos – seus processos corporais internos podem ser diminuídos e fazer com que eles sobrevivam sem comida por vários meses.
Muitas espécies de cobras, lagartos e tartarugas das regiões temperadas e desérticas se retiram para o subsolo durante o Inverno, onde eles se protegem do gelo, buscando lugares mais aquecidos. Alguns cavam tocas, mas outras espécies utilizam as tocas feitas por outros animais ou cavidades nas bases dos tocos de árvores. Algumas espécies são conhecidas por hibernar em grupos grandes. As cobras cascavéis, por exemplo, formam grupos de hibernação que podem conter dúzias de indivíduos.







Curiosidades:






A víbora-cornuda





SABIAS QUE…A víbora-cornuda tem esse nome porque o nariz é arrebitado. A sua dentadura só tem dois dentes. Em repouso esses dentes estão retraídos no céu-da-boca. Quando a víbora morde, os dentes deslocam-se para a frente como dois ganchos que penetram na vítima, injectando-lhe o veneno. Os ratos de que se alimenta morrem devido à acção desse veneno, sendo engolidos de seguida. Embora venenosa, a víbora-cornuda não ataca o Homem, preferindo fugir e esconder-se. Só se nós a incomodarmos é que ela se pode zangar e tentar morder.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

COMO TUDO COMEÇOU....

A turma do 6ºF na disciplina de Área de Projecto, está a realizar um trabalho sobre os animais/animais em vias de extinção. Inicialmente começamos por debater o tema que iriamos trabalhar durante o ano lectivo. Cada aluno escolheu três temas, os mais votados foram: o sexo e as suas consequências e os animais/animais em vias de extinção. Depois de um debate, a turma decidiu que o melhor tema para pesquisar seria: "Animais/animais em vias de extinção".
Procuramo investigar sobre o seu habitat, como se reproduzem , a sua alimentação, como se proteger dos perigos e quais as causas de estarem em vias de extinção.
Ao londo do período fomos trabalhando imenso, pesquisamos em livros da biblioteca e na internet.
Seguidamente passamos ao tratamento de informação recolhida e processamento de textos.
O objectivo deste trabalho é a realização de um livro e cartazes dos animais em vias de extinção.