ANFÍBIOS
INTRODUÇÃO
Os anfíbios são animais que se caracterizam por ter duas formas de vida: a fase larval e a fase adulta.Em geral, a primeira fase desses animais é de vida aquática e, assim como os peixes respiram por brânquias. Ao longo dessa fase, eles desenvolvem patas e a respiração torna-se pulmonar ou cutânea (através da pele), fazendo com que possam viver tanto na água, quanto em terra firme.São animais de pele fina e húmida e não possuem pelos ou escamas.Os anfíbios existem há mais de 350 milhões de anos e foram os primeiros animais a apresentar musculatura para se sustentar fora da água.Os anfíbios são agrupados em três ordens, com ampla distribuição geográfica na terra: De acordo com a literatura são conhecidas 5.500 espécies e a anfíbio fauna da América do Sul é a mais rica do planeta, com aproximadamente 1.740 espécies, distribuídas por 140 gêneros e 16 famílias. No Brasil são actualmente conhecidas 517 espécies de anfíbios.
ÍNDICE
Características de Anfíbios
Sapos, Rãs e Pererecas
Curiosidades
SAPO PARTEIRO
Nome da espécie: Sapo – Parteiro
Científico: Alytes Obestetricans
Características da espécie:
Aspecto volumoso
Cabeça larga
Embriões enrolados em torno dos membros posteriores do macho até à eclosão dos girinos
Alimentam-se de escaravelhos, aranhas, minhocas e lesmas.
RELA-COMUM
As relas são pequenos anfíbios verde - alface que, apesar de serem comuns em diversas zonas húmidas do nosso País, acabam por passar despercebidas à maioria. Conheça as características e ecologia desta interessante espécie.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
A Rela (Hyla arborea) é um pequeno anuro (anfíbio sem cauda), geralmente com menos de 5 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes e laterais; a íris é dourada com reticulado escuro. Tem membros compridos com 5 dedos nas patas posteriores e 4 nas anteriores. Os dedos terminam em discos adesivos (característica que lhes permite trepar, mesmo em superfícies escorregadias). A pele das relas é lisa e brilhante superiormente e mais granulosa ventralmente.
A coloração é em geral verde-vivo, mas podem aparecer indivíduos azulados, acinzentados ou acastanhados. Apresentam tipicamente uma linha escura lateral (bordada dorsalmente por uma linha branca ou amarelada) que começa no focinho, passa pelo olho e se estende até à região inguinal. Ventralmente são brancas ou acinzentadas. Os machos apresentam um saco vocal externo muito grande que, quando insuflado, chega a ser maior que o tamanho da cabeça. Quando o saco vocal não está insuflado, podem observar-se pregas cutâneas na garganta. Os girinos desta espécie nunca ultrapassam os 5 cm de comprimento. Ao eclodirem medem entre 0,5 e 1 cm. Superiormente são esverdeados com manchas e reflexos prateados. A região muscular da cauda apresenta dorsalmente uma banda comprida mais escura.. As membranas caudais são translúcidas com pequenas manchas escuras.
ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Esta espécie faz parte do anexo II da Convenção de Berna e do anexo B-IV da Directiva Aves/Habitats (DL 140/99 de 24 de Abril). Em Portugal é considerada não ameaçada (NT).
FACTORES DE AMEAÇA
Os principais factores de ameaça para esta espécie são o desaparecimento progressivo das zonas húmidas, onde se concentram em número elevado para se reproduzir, a destruição ou alteração da vegetação das ribeiras e a utilização de insecticidas. HABITATAs relas preferem habitats ricos em vegetação e relativamente húmidos, encontrando-se em zonas encharcadas, pântanos, lagoas, caniçais, arrozais, prados e outros meios similares. Vivem tanto ao nível do mar como em zonas de montanha.
ALIMENTAÇÃO
A sua dieta inclui diversos tipos de invertebrados tais como insectos, aracnídeos e miriápodes. Os girinos são herbívoros e detritívoros.
INIMIGOS NATURAIS
Os adultos são predados por cobras de água e por várias aves como as garças e as corujas. As larvas são predadas sobretudo por insectos aquáticos carnívoros e por aves aquáticas.
REPRODUÇÃO
Em Portugal a época de reprodução ocorre, em geral, entre Abril e Junho. Os machos são os primeiros a chegar aos locais de reprodução. Atraem a fêmea através de um chamamento e abraçam-nas pelas costas (amplexo axilar). O amplexo pode durar até 30 horas. A fêmea deposita cerca de 1000 ovos em cacho. Como locais de postura, as relas escolhem zonas com água parada ou com pouca corrente e com alguma vegetação aquática.
MOVIMENTOS
Têm hábitos trepadores, encontrando-se frequentemente em ramos, folhas de árvores ou arbustos. Realizam migrações para os charcos, na época da reprodução. Podem dispersar-se muito.
ACTIVIDADE
Embora sejam predominantemente crepusculares e nocturnas, também podem observar-se indivíduos activos durante o dia, sobretudo após uma forte chuvada, uma tempestade ou com tempo nublado. No inverno hibernam por um período de tempo variável.
CURIOSIDADESDiz-se que as vacas que as comem (confundindo-as com erva, dada a sua cor), morrem.
SAPO UNHA - NEGRA
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) é um anuro (anfíbio sem cauda) que pode atingir 10 cm de comprimento. Tem um aspecto robusto e a cabeça destaca-se pouco do corpo. O focinho é arredondado. Os olhos são proeminentes, situados lateralmente, com pupila vertical e a íris é geralmente dourada ou prateada com pigmentos escuros. Não possui glândulas paratóides (glândulas ovóides, produtoras de substâncias irritantes, situadas na parte posterior da cabeça) e o tímpano não é visível. Os membros anteriores têm 4 dedos livres e os posteriores possuem 5 dedos unidos por extensas membranas interdigitais, cujo tubérculo metatarsiano, muito desenvolvido, forma uma espora negra característica desta espécie. A sua pele é lisa e a cor de fundo varia muito, podendo ser amarelada, acinzentada, esverdeada ou castanha, com ou sem manchas mais escuras. Ventralmente são esbranquiçados, amarelados ou acinzentados.
Os machos são mais pequenos que as fêmeas, pelo menos nalgumas populações. Além disso, apresentam no antebraço um complexo glandular volumoso que é particularmente visível na época de reprodução. Os desenhos contrastantes são mais frequentes nas fêmeas. Os girinos recém eclodidos medem cerca de 1 cm de comprimento e crescem rapidamente. A crista caudal é muito alta e convexa, prolongando-se pela linha média do corpo, e o extremo da cauda termina em ponta. Os olhos situam-se numa posição elevada e muito afastados um do outro.
FACTORES DE AMEAÇA
Trata-se de um anfíbio muito discreto e pouco estudado, pelo que pouco se sabe acerca do estado das suas populações. A predação por parte de peixes introduzidos, os atropelamentos e a utilização de pesticidas parecem ser os principais factores de ameaça a esta espécie. Além disto, os períodos de seca prolongados afectam, à escala local, numerosas populações.
HABITAT
Ocupa áreas abertas com substrato arenoso ou, pelo menos, não muito compacto. Encontra-se muitas vezes em dunas e áreas pantanosas. Como locais de reprodução utiliza charcos ou mesmo canteiros e fontes abandonadas.
ALIMENTAÇÃO
Os adultos alimentam-se de uma grande variedade de presas, tais como insectos, aracnídeos, anelídeos e lesmas. Os girinos alimentam-se de matéria vegetal e detritos, podendo também praticar o canibalismo.
SAPO -CORREDOR
Ágil e robusto, é possível encontrar o Sapo-corredor virtualmente por todo o País, desde que eventuais períodos de seca prolongada não tornem demasiado raros ou inexistentes os charcos temporários de que necessita para se reproduzir.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O Sapo-corredor (Bufo calamita), de constituição robusta, pode alcançar 9 cm de comprimento. Possui membros curtos e robustos, que lhe permitem deslocar-se com muita agilidade, dando a impressão de que está a correr. Tem olhos proeminentes, com pupila horizontal de forma elíptica e íris verde ou amarelada com pigmentos escuros. As glândulas paratóides (2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça) são conspícuas e paralelas entre si.A pele é rugosa com verrugas grandes e aplanadas. A sua coloração é muito variável, sendo mais comum um mosqueado verde sobre um fundo claro. No ventre são esbranquiçados ou acinzentados com manchas castanhas ou pretas. As fêmeas alcançam maior tamanho que os machos mas em geral o dimorfismo sexual é pouco acentuado. Os girinos são de cor negra, com uma mancha esbranquiçada na garganta, e muito pequenos, não ultrapassando os 3cm de comprimento.
INTRODUÇÃO
Os anfíbios são animais que se caracterizam por ter duas formas de vida: a fase larval e a fase adulta.Em geral, a primeira fase desses animais é de vida aquática e, assim como os peixes respiram por brânquias. Ao longo dessa fase, eles desenvolvem patas e a respiração torna-se pulmonar ou cutânea (através da pele), fazendo com que possam viver tanto na água, quanto em terra firme.São animais de pele fina e húmida e não possuem pelos ou escamas.Os anfíbios existem há mais de 350 milhões de anos e foram os primeiros animais a apresentar musculatura para se sustentar fora da água.Os anfíbios são agrupados em três ordens, com ampla distribuição geográfica na terra: De acordo com a literatura são conhecidas 5.500 espécies e a anfíbio fauna da América do Sul é a mais rica do planeta, com aproximadamente 1.740 espécies, distribuídas por 140 gêneros e 16 famílias. No Brasil são actualmente conhecidas 517 espécies de anfíbios.
ÍNDICE
Características de Anfíbios
Sapos, Rãs e Pererecas
Curiosidades
SAPO PARTEIRO
Nome da espécie: Sapo – Parteiro
Científico: Alytes Obestetricans
Características da espécie:
Aspecto volumoso
Cabeça larga
Embriões enrolados em torno dos membros posteriores do macho até à eclosão dos girinos
Alimentam-se de escaravelhos, aranhas, minhocas e lesmas.
RELA-COMUM
As relas são pequenos anfíbios verde - alface que, apesar de serem comuns em diversas zonas húmidas do nosso País, acabam por passar despercebidas à maioria. Conheça as características e ecologia desta interessante espécie.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
A Rela (Hyla arborea) é um pequeno anuro (anfíbio sem cauda), geralmente com menos de 5 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes e laterais; a íris é dourada com reticulado escuro. Tem membros compridos com 5 dedos nas patas posteriores e 4 nas anteriores. Os dedos terminam em discos adesivos (característica que lhes permite trepar, mesmo em superfícies escorregadias). A pele das relas é lisa e brilhante superiormente e mais granulosa ventralmente.
A coloração é em geral verde-vivo, mas podem aparecer indivíduos azulados, acinzentados ou acastanhados. Apresentam tipicamente uma linha escura lateral (bordada dorsalmente por uma linha branca ou amarelada) que começa no focinho, passa pelo olho e se estende até à região inguinal. Ventralmente são brancas ou acinzentadas. Os machos apresentam um saco vocal externo muito grande que, quando insuflado, chega a ser maior que o tamanho da cabeça. Quando o saco vocal não está insuflado, podem observar-se pregas cutâneas na garganta. Os girinos desta espécie nunca ultrapassam os 5 cm de comprimento. Ao eclodirem medem entre 0,5 e 1 cm. Superiormente são esverdeados com manchas e reflexos prateados. A região muscular da cauda apresenta dorsalmente uma banda comprida mais escura.. As membranas caudais são translúcidas com pequenas manchas escuras.
ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Esta espécie faz parte do anexo II da Convenção de Berna e do anexo B-IV da Directiva Aves/Habitats (DL 140/99 de 24 de Abril). Em Portugal é considerada não ameaçada (NT).
FACTORES DE AMEAÇA
Os principais factores de ameaça para esta espécie são o desaparecimento progressivo das zonas húmidas, onde se concentram em número elevado para se reproduzir, a destruição ou alteração da vegetação das ribeiras e a utilização de insecticidas. HABITATAs relas preferem habitats ricos em vegetação e relativamente húmidos, encontrando-se em zonas encharcadas, pântanos, lagoas, caniçais, arrozais, prados e outros meios similares. Vivem tanto ao nível do mar como em zonas de montanha.
ALIMENTAÇÃO
A sua dieta inclui diversos tipos de invertebrados tais como insectos, aracnídeos e miriápodes. Os girinos são herbívoros e detritívoros.
INIMIGOS NATURAIS
Os adultos são predados por cobras de água e por várias aves como as garças e as corujas. As larvas são predadas sobretudo por insectos aquáticos carnívoros e por aves aquáticas.
REPRODUÇÃO
Em Portugal a época de reprodução ocorre, em geral, entre Abril e Junho. Os machos são os primeiros a chegar aos locais de reprodução. Atraem a fêmea através de um chamamento e abraçam-nas pelas costas (amplexo axilar). O amplexo pode durar até 30 horas. A fêmea deposita cerca de 1000 ovos em cacho. Como locais de postura, as relas escolhem zonas com água parada ou com pouca corrente e com alguma vegetação aquática.
MOVIMENTOS
Têm hábitos trepadores, encontrando-se frequentemente em ramos, folhas de árvores ou arbustos. Realizam migrações para os charcos, na época da reprodução. Podem dispersar-se muito.
ACTIVIDADE
Embora sejam predominantemente crepusculares e nocturnas, também podem observar-se indivíduos activos durante o dia, sobretudo após uma forte chuvada, uma tempestade ou com tempo nublado. No inverno hibernam por um período de tempo variável.
CURIOSIDADESDiz-se que as vacas que as comem (confundindo-as com erva, dada a sua cor), morrem.
SAPO UNHA - NEGRA
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) é um anuro (anfíbio sem cauda) que pode atingir 10 cm de comprimento. Tem um aspecto robusto e a cabeça destaca-se pouco do corpo. O focinho é arredondado. Os olhos são proeminentes, situados lateralmente, com pupila vertical e a íris é geralmente dourada ou prateada com pigmentos escuros. Não possui glândulas paratóides (glândulas ovóides, produtoras de substâncias irritantes, situadas na parte posterior da cabeça) e o tímpano não é visível. Os membros anteriores têm 4 dedos livres e os posteriores possuem 5 dedos unidos por extensas membranas interdigitais, cujo tubérculo metatarsiano, muito desenvolvido, forma uma espora negra característica desta espécie. A sua pele é lisa e a cor de fundo varia muito, podendo ser amarelada, acinzentada, esverdeada ou castanha, com ou sem manchas mais escuras. Ventralmente são esbranquiçados, amarelados ou acinzentados.
Os machos são mais pequenos que as fêmeas, pelo menos nalgumas populações. Além disso, apresentam no antebraço um complexo glandular volumoso que é particularmente visível na época de reprodução. Os desenhos contrastantes são mais frequentes nas fêmeas. Os girinos recém eclodidos medem cerca de 1 cm de comprimento e crescem rapidamente. A crista caudal é muito alta e convexa, prolongando-se pela linha média do corpo, e o extremo da cauda termina em ponta. Os olhos situam-se numa posição elevada e muito afastados um do outro.
FACTORES DE AMEAÇA
Trata-se de um anfíbio muito discreto e pouco estudado, pelo que pouco se sabe acerca do estado das suas populações. A predação por parte de peixes introduzidos, os atropelamentos e a utilização de pesticidas parecem ser os principais factores de ameaça a esta espécie. Além disto, os períodos de seca prolongados afectam, à escala local, numerosas populações.
HABITAT
Ocupa áreas abertas com substrato arenoso ou, pelo menos, não muito compacto. Encontra-se muitas vezes em dunas e áreas pantanosas. Como locais de reprodução utiliza charcos ou mesmo canteiros e fontes abandonadas.
ALIMENTAÇÃO
Os adultos alimentam-se de uma grande variedade de presas, tais como insectos, aracnídeos, anelídeos e lesmas. Os girinos alimentam-se de matéria vegetal e detritos, podendo também praticar o canibalismo.
SAPO -CORREDOR
Ágil e robusto, é possível encontrar o Sapo-corredor virtualmente por todo o País, desde que eventuais períodos de seca prolongada não tornem demasiado raros ou inexistentes os charcos temporários de que necessita para se reproduzir.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O Sapo-corredor (Bufo calamita), de constituição robusta, pode alcançar 9 cm de comprimento. Possui membros curtos e robustos, que lhe permitem deslocar-se com muita agilidade, dando a impressão de que está a correr. Tem olhos proeminentes, com pupila horizontal de forma elíptica e íris verde ou amarelada com pigmentos escuros. As glândulas paratóides (2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça) são conspícuas e paralelas entre si.A pele é rugosa com verrugas grandes e aplanadas. A sua coloração é muito variável, sendo mais comum um mosqueado verde sobre um fundo claro. No ventre são esbranquiçados ou acinzentados com manchas castanhas ou pretas. As fêmeas alcançam maior tamanho que os machos mas em geral o dimorfismo sexual é pouco acentuado. Os girinos são de cor negra, com uma mancha esbranquiçada na garganta, e muito pequenos, não ultrapassando os 3cm de comprimento.
SAPO -COMUM
Grande, gordo, feio e útil, o Sapo é uma espécie comum que se alimenta de invertebrados e que pode dar uma ajuda no quintal ou no jardim. Distribuindo-se por todo o País, já era bem conhecido antes da sua versão internet ter aparecido.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo - comum (Bufo bufo) é um anuro (anfíbio sem cauda) de grandes dimensões que pode atingir 21 cm de comprimento. Possui olhos laterais e proeminentes, a pupila é horizontal e a íris é geralmente avermelhada. As glândulas parvóides - 2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça - são proeminentes e estão mais próximas anteriormente do que posteriormente. Os membros são robustos, os anteriores têm 4 dedos curtos e grossos e os posteriores possuem 5 dedos com membranas interdigitais até metade do seu comprimento. A pele é rugosa com verrugas salientes no dorso. A sua cor varia muito, podendo ser castanha, amarelada ou quase negra. ventral mente são esbranquiçados ou amarelados. Os machos são mais pequenos que as fêmeas e, nalgumas populações, apresentam membros posteriores mais compridos. Durante a época de reprodução apresentam rugosidades escuras nos 3 dedos mais internos da mão. Os girinos são muito pequenos, atingindo no máximo 3,5 cm de comprimento, são de cor negra e as suas membranas caudais são translúcidas com ou sem pontos escuros. Os olhos são dorsais.
SALAMANDRA - DE - FOGO
Características: As lavas são aquáticas e se tornam terrestres quando adultas. Sua pele tem coloração preta e amarela. Medem entre 140 e 200 milímetros. Possui glândulas excretoras na parte de trás da cabeça e seu veneno é altamente tóxico.A reprodução ocorre na primavera. Os ovos se desenvolvem no órgão genital da fêmea e nascem dentro d’água. Na fase adulta, as salamandras perdem a capacidade de viver dentro da água. Existem várias subespécies de salamandras que se diferem entre cores e tamanhos. Vivem principalmente na Europa e norte da África.
SAPO - CURURU
Características: O sapo cururu é o mais comum na fauna brasileira. Possui duas glândulas de veneno na parte posterior da cabeça que, quando acionadas, espirram um líquido de odor desagradável. O predador que ingerir esse veneno, certamente morrerá, pois é altamente tóxico. Os machos são menores que as fêmeas. Medem cerca de 140 mm enquanto as fêmeas medem 170 mm.O período de reprodução é no início da primavera. Os ovos são postos em fileiras e podem alcançar até 5 m de comprimento.Os girinos nascem dez dias depois, que passam por uma série de mudanças ao longo do seu desenvolvimento até se transformar em sapinhos.Alimentam-se de insetos, camundongos, cobras e caracóis.
RÃS
Características: As rãs são animais mais aquáticos de pele fina e úmida, patas fortes e dedos longos. Em geral, alimentam se de caramujos, lesmas e insetos. As rãs comuns não possuem muitos meios de defesa e são presas fáceis de peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras. A reprodução começa no fim do inverno, logo após a ibernação. A fêmea põe de 2.000 a 3.000 ovos. As rãs também são muito cobiçadas pelos seres humanos por causa de sua carne, que é muito saborosa.
PERERECA
Características: São pequenas e mais coloridas que as rãs e os sapos. Possuem pele lisa e dedos compridos e uma espécie de adesivo nas pontas dos dedos que permitem se fixar em galhos de árvores. Podem saltar até dois metros de altura.
PROTEU
Características: Tem o corpo alongado e possui duas brânquias vermelhas que parecem pernas. Mede entre 20 e 30 centímetros. Possui dois minúsculos olhos quando nascem que, depois de três meses penetram na pele e desaparecem.O proteu é um anfíbio subterrâneo e parente próximo da Salamandra. Passa toda sua vida como larva.A reprodução é semelhante a da salamandra, mas não há acasalamento. O macho produz um saco de esperma que é colhido pela fêmea. Os ovos se fecundam a medida que são postos.Alimentam-se de camarões de água doce e resíduo de animais.
Sapos,Rãs e Pererecas
Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos.A diversidade de anuros é enorme e este grupo está presente em todos os continentes, com excepção da Antática. Existem anuros adaptados à vida aquática, terrestre, arborícola e fossorial. Todos são carnívoros, alimentando-se de invertebrados, outros anuros e pequenos mamíferos. Em geral utilizam a visão para a detecção da presa, é importante que haja movimento.Esses animais possuem uma grande variedade de estratégias reprodutivas, que vão desde o desenvolvimento directo dos girinos, ninhos de espuma individuais e colectivos, ninhos em folhas, em bromélias, em bacias de barro à desova directa na água. A parte mais fascinante da reprodução dos anuros é entretanto a vocalização do macho para atrair a fêmea. Cada espécie produz um som diferente originando grande variedade de sons emitidos. São capazes de emitir também sons de agonia e de defesa de território.Os anuros são popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas, constituindo o grupo de anuros com o qual entramos mais em contacto
Metamorfose dos sapos
Os sapos passam por uma metamorfose completa. Os ovos são postos na água, onde nascem os jovens girinos, que possuem cauda e brânquias externas, mas não têm pernas. Com o crescimento e desenvolvimento do girino, as brânquias desaparecem, as pernas posteriores surgem, depois as anteriores, e a cauda encolhe. Posteriormente, a cauda desaparece, resultando num sapo adulto jovem.
Curiosidades:
A palavra anfíbio, como adjectivo, significa qualquer coisa ou ser capaz de viver ou movimentar-se tanto em terra firme como na água. Exemplo: um veículo anfíbio.
Observada como substantivo, esta mesma palavra refere-se a qualquer espécie de animal vertebrado da Classe Anfíbia.
O termo anfíbio vem do grego e tem como significado "duas vidas". Um exemplo é o sapo, que nasce como girino, sobrevivendo somente dentro da água, mas que, depois de adulto, perde a cauda e se transforma em um Anuro, ordem dos sapos, rãs e pererecas. Este termo é bastante antigo e faz referência principal aos sapos, rãs e pererecas (por isso o nome).
Porque é que as rãs saltam quando vêem alguém?
Todos os animais selvagens quando sentem alguém aproximarem. As rãs saltam.
Porque que as rãs põem os ovos na água?
As rãs põem os ovos na água porque, como estes não têm casca, podiam secar ao sol. Os sapos não vivem normal mente na água, mas também põem os ovos nos charcos e nos rios pela mesma razão. Quando nascem, os girinos são como os peixinhos viveram na água, onde há enorme quantidade de restos de plantas e minúsculos animais de que se alimentam.
Mitos e lendas
Os sapos têm sido símbolo de prosperidade, saúde e abundância em algumas culturas; e de fertilidade em outras. Os irlandeses acreditam que sapos são parentes dos leprechauns e são capazes de pregar peças nas pessoas.
Os Mojave, nativo-americanos do Sudoeste dos EUA, acreditam que o sapo carrega um pedaço de madeira na boca e trás fogo para os humanos.
O sapo de três pernas da China era o animal de estimação do imortal Liu Hai, deus chinês da boa saúde. Este sapo é símbolo de riqueza e é sempre retratado com uma moeda de ouro na boca. Diz a lenda que ele é capaz de transformar alimento em ouro.
O sapo é um antigo símbolo Egípcio, adotado depois pelos Romanos por causa das conquistas de territótio. A deusa Hekt (com cabeça de sapo) é símbolo de nascimento e fertilidade, e posteriormente, ressurreição.
Lendas da China e da ìndia dizem que o mundo descansa nas costas de um sapo de três pernas gigante. Quando ele se move, isso causa os terremotos.
Na China, a rã representa o princípio yin, lunar; seu espírito é reverenciado por trazer prosperidade e cura.
Uma das lendas mais conhecidas na Amazônia é sobre os muiraquitãs feitas pelas icamiabas (mulheres sem marido) ou amazonas- guerreiras encontradas pelos espanhóis em plena floresta amazônica. Conta-se que uma vez por ano as guerreiras escolhiam índios de aldeias vizinhas e, após uma noite de amor, elas mergulhavam em um lago para buscar pedras verdes com as quais faziam os muiraquitãs. O objeto era dado de presente ao índio, que o usava como amuleto, pendurado no pescoço. O que sobrou dessa história são os amuletos, encontrados até hoje em toda a região do
baixo amazonas, entre as fozes dos rios Nhamundá e Tapajós. Feitos de jade, nefreíta e jadeída, estes objetos foram responsáveis, durante muito tempo, pela hipótese de a Amazônia ter sido visitada por povos da Ásia: não há minas de jade no Brasil. Acredita-se que os muiraquitãs trazem sorte e têm poder de cura. Eles geralmente ganham forma de animais como jaboti, peixe e especialmente sapos ( foto). Existem exemplares de amuleto em vários museus do mundo, principalmente na Europa. (notícia tirada da Revista Vida, do Jornal do Brasil, de 31 de julho de 2004)
Grande, gordo, feio e útil, o Sapo é uma espécie comum que se alimenta de invertebrados e que pode dar uma ajuda no quintal ou no jardim. Distribuindo-se por todo o País, já era bem conhecido antes da sua versão internet ter aparecido.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo - comum (Bufo bufo) é um anuro (anfíbio sem cauda) de grandes dimensões que pode atingir 21 cm de comprimento. Possui olhos laterais e proeminentes, a pupila é horizontal e a íris é geralmente avermelhada. As glândulas parvóides - 2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça - são proeminentes e estão mais próximas anteriormente do que posteriormente. Os membros são robustos, os anteriores têm 4 dedos curtos e grossos e os posteriores possuem 5 dedos com membranas interdigitais até metade do seu comprimento. A pele é rugosa com verrugas salientes no dorso. A sua cor varia muito, podendo ser castanha, amarelada ou quase negra. ventral mente são esbranquiçados ou amarelados. Os machos são mais pequenos que as fêmeas e, nalgumas populações, apresentam membros posteriores mais compridos. Durante a época de reprodução apresentam rugosidades escuras nos 3 dedos mais internos da mão. Os girinos são muito pequenos, atingindo no máximo 3,5 cm de comprimento, são de cor negra e as suas membranas caudais são translúcidas com ou sem pontos escuros. Os olhos são dorsais.
SALAMANDRA - DE - FOGO
Características: As lavas são aquáticas e se tornam terrestres quando adultas. Sua pele tem coloração preta e amarela. Medem entre 140 e 200 milímetros. Possui glândulas excretoras na parte de trás da cabeça e seu veneno é altamente tóxico.A reprodução ocorre na primavera. Os ovos se desenvolvem no órgão genital da fêmea e nascem dentro d’água. Na fase adulta, as salamandras perdem a capacidade de viver dentro da água. Existem várias subespécies de salamandras que se diferem entre cores e tamanhos. Vivem principalmente na Europa e norte da África.
SAPO - CURURU
Características: O sapo cururu é o mais comum na fauna brasileira. Possui duas glândulas de veneno na parte posterior da cabeça que, quando acionadas, espirram um líquido de odor desagradável. O predador que ingerir esse veneno, certamente morrerá, pois é altamente tóxico. Os machos são menores que as fêmeas. Medem cerca de 140 mm enquanto as fêmeas medem 170 mm.O período de reprodução é no início da primavera. Os ovos são postos em fileiras e podem alcançar até 5 m de comprimento.Os girinos nascem dez dias depois, que passam por uma série de mudanças ao longo do seu desenvolvimento até se transformar em sapinhos.Alimentam-se de insetos, camundongos, cobras e caracóis.
RÃS
Características: As rãs são animais mais aquáticos de pele fina e úmida, patas fortes e dedos longos. Em geral, alimentam se de caramujos, lesmas e insetos. As rãs comuns não possuem muitos meios de defesa e são presas fáceis de peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras. A reprodução começa no fim do inverno, logo após a ibernação. A fêmea põe de 2.000 a 3.000 ovos. As rãs também são muito cobiçadas pelos seres humanos por causa de sua carne, que é muito saborosa.
PERERECA
Características: São pequenas e mais coloridas que as rãs e os sapos. Possuem pele lisa e dedos compridos e uma espécie de adesivo nas pontas dos dedos que permitem se fixar em galhos de árvores. Podem saltar até dois metros de altura.
PROTEU
Características: Tem o corpo alongado e possui duas brânquias vermelhas que parecem pernas. Mede entre 20 e 30 centímetros. Possui dois minúsculos olhos quando nascem que, depois de três meses penetram na pele e desaparecem.O proteu é um anfíbio subterrâneo e parente próximo da Salamandra. Passa toda sua vida como larva.A reprodução é semelhante a da salamandra, mas não há acasalamento. O macho produz um saco de esperma que é colhido pela fêmea. Os ovos se fecundam a medida que são postos.Alimentam-se de camarões de água doce e resíduo de animais.
Sapos,Rãs e Pererecas
Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos.A diversidade de anuros é enorme e este grupo está presente em todos os continentes, com excepção da Antática. Existem anuros adaptados à vida aquática, terrestre, arborícola e fossorial. Todos são carnívoros, alimentando-se de invertebrados, outros anuros e pequenos mamíferos. Em geral utilizam a visão para a detecção da presa, é importante que haja movimento.Esses animais possuem uma grande variedade de estratégias reprodutivas, que vão desde o desenvolvimento directo dos girinos, ninhos de espuma individuais e colectivos, ninhos em folhas, em bromélias, em bacias de barro à desova directa na água. A parte mais fascinante da reprodução dos anuros é entretanto a vocalização do macho para atrair a fêmea. Cada espécie produz um som diferente originando grande variedade de sons emitidos. São capazes de emitir também sons de agonia e de defesa de território.Os anuros são popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas, constituindo o grupo de anuros com o qual entramos mais em contacto
Metamorfose dos sapos
Os sapos passam por uma metamorfose completa. Os ovos são postos na água, onde nascem os jovens girinos, que possuem cauda e brânquias externas, mas não têm pernas. Com o crescimento e desenvolvimento do girino, as brânquias desaparecem, as pernas posteriores surgem, depois as anteriores, e a cauda encolhe. Posteriormente, a cauda desaparece, resultando num sapo adulto jovem.
Curiosidades:
A palavra anfíbio, como adjectivo, significa qualquer coisa ou ser capaz de viver ou movimentar-se tanto em terra firme como na água. Exemplo: um veículo anfíbio.
Observada como substantivo, esta mesma palavra refere-se a qualquer espécie de animal vertebrado da Classe Anfíbia.
O termo anfíbio vem do grego e tem como significado "duas vidas". Um exemplo é o sapo, que nasce como girino, sobrevivendo somente dentro da água, mas que, depois de adulto, perde a cauda e se transforma em um Anuro, ordem dos sapos, rãs e pererecas. Este termo é bastante antigo e faz referência principal aos sapos, rãs e pererecas (por isso o nome).
Porque é que as rãs saltam quando vêem alguém?
Todos os animais selvagens quando sentem alguém aproximarem. As rãs saltam.
Porque que as rãs põem os ovos na água?
As rãs põem os ovos na água porque, como estes não têm casca, podiam secar ao sol. Os sapos não vivem normal mente na água, mas também põem os ovos nos charcos e nos rios pela mesma razão. Quando nascem, os girinos são como os peixinhos viveram na água, onde há enorme quantidade de restos de plantas e minúsculos animais de que se alimentam.
Mitos e lendas
Os sapos têm sido símbolo de prosperidade, saúde e abundância em algumas culturas; e de fertilidade em outras. Os irlandeses acreditam que sapos são parentes dos leprechauns e são capazes de pregar peças nas pessoas.
Os Mojave, nativo-americanos do Sudoeste dos EUA, acreditam que o sapo carrega um pedaço de madeira na boca e trás fogo para os humanos.
O sapo de três pernas da China era o animal de estimação do imortal Liu Hai, deus chinês da boa saúde. Este sapo é símbolo de riqueza e é sempre retratado com uma moeda de ouro na boca. Diz a lenda que ele é capaz de transformar alimento em ouro.
O sapo é um antigo símbolo Egípcio, adotado depois pelos Romanos por causa das conquistas de territótio. A deusa Hekt (com cabeça de sapo) é símbolo de nascimento e fertilidade, e posteriormente, ressurreição.
Lendas da China e da ìndia dizem que o mundo descansa nas costas de um sapo de três pernas gigante. Quando ele se move, isso causa os terremotos.
Na China, a rã representa o princípio yin, lunar; seu espírito é reverenciado por trazer prosperidade e cura.
Uma das lendas mais conhecidas na Amazônia é sobre os muiraquitãs feitas pelas icamiabas (mulheres sem marido) ou amazonas- guerreiras encontradas pelos espanhóis em plena floresta amazônica. Conta-se que uma vez por ano as guerreiras escolhiam índios de aldeias vizinhas e, após uma noite de amor, elas mergulhavam em um lago para buscar pedras verdes com as quais faziam os muiraquitãs. O objeto era dado de presente ao índio, que o usava como amuleto, pendurado no pescoço. O que sobrou dessa história são os amuletos, encontrados até hoje em toda a região do
baixo amazonas, entre as fozes dos rios Nhamundá e Tapajós. Feitos de jade, nefreíta e jadeída, estes objetos foram responsáveis, durante muito tempo, pela hipótese de a Amazônia ter sido visitada por povos da Ásia: não há minas de jade no Brasil. Acredita-se que os muiraquitãs trazem sorte e têm poder de cura. Eles geralmente ganham forma de animais como jaboti, peixe e especialmente sapos ( foto). Existem exemplares de amuleto em vários museus do mundo, principalmente na Europa. (notícia tirada da Revista Vida, do Jornal do Brasil, de 31 de julho de 2004)
BORBOLETAS
Borboletas e mariposas possuem escamas coloridas nas asas. Como todo o insecto, borboletas e mariposas têm o corpo dividido em três partes: cabeça, tórax e abdómen. Na cabeça tem1 par de antenas, 1 par de olhos compostos ( formados por varias lentes) e a boca, na forma de um canudinho usado para sugar o néctar das flores. No tórax tem 6 patas e em geral 2 pares de asas. No abdómen encontra-se os órgãos vegetativos e reprodutivos. Borboletas e mariposas apresentam 4 fases distintas em seu desenvolvimento: ovo, lagarta - fase jovem, crisálida – transformação e borboleta – fase adulta.
Borboleta Flambeau
Medindo 9,5 centímetros de envergadura, vive nas três Américas. Alimenta-se de folhas de maracujá e pólen. É a espécie que tem a vida mais longa, chega a atingir até seis meses de longevidade. Um dos motivos de sua vida longa é sua dieta alimentar rica em proteínas e sais minerais. Esta espécie tem o seu aparelho bucal que lhe permite comer pólen de flores (proteínas), diferente das outras borboletas. Ela também bebe lágrimas e urina (sais minerais) de uma espécie de jacaré americano.
Depois de se acasalar a fêmea coloca seus ovos no maracujazeiro, quando estes eclodem se houver excesso de larvas num mesmo lugar, elas comem umas as outras conseguindo assim maior espaço. Ao fim de evitar isso a fêmea coloca ovos em varios lugares de folhas.
Borboleta Almirante Vermelho
Medindo cerca de 6,5 centímetros esta espécie durante o frio migra para lugares mais agradáveis chegando a percorrer mais de 2000 km á procura de um ambiente melhor para a sua sobrevivência. Voador poderoso desloca-se até mesmo durante a noite.
Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Recentemente foi introduzida em várias regiões, desde o Canadá ao Hawai e a Nova Zelândia. Em Portugal é bastante frequente podendo ser observada por todo o país.
Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas mais frequente nas zonas baixas, mas pode ser encontrada nas regiões costeiras e no topo da Serra da Estrela.
Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar dos seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém suas asas fechadas ficando camuflando-se devido ás cores da face inferior das asas. Quando pousa em locais de flores mantém as asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem.
Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição.
A denominação de Almirante Vermelho se dá devido ás suas cores que fazem lembrar divisas do uniforme naval americano.
Borboleta Rabo de andorinha
Medindo de oito a zero centímetros mais ou menos esta borboleta vive na Europa, Ásia e regiões frias da América do Norte. Esta espécie vive apenas um mês. Começa sua vida como ovo, vira uma lagarta e sai do ovo se alimentando de folhas de cenoura silvestre que é a energia para acelerar seu crescimento. Em seu desenvolvimento pode mudar de pele até uma vez por semana se tiver o crescimento rápido. O corpo da lagarta desta espécie é verde com faixas pretas e laranja o que confunde seus predadores que pensam ser fezes de passarinho.
Possuem dois chifres amarelados que soltam um odor extremamente desagradável para os seus predadores. Depois de um mês vira pupa ficando nesta fase de 2 a 20 semanaspara só depois transformar- se em borboleta.
Borboleta Apolo
Essa borboleta deve o seu nome a Apolo, o deus da luz dos antigos gregos. Existem na Europa, Ásia e América do Norte mais ou menos 30 espécies dessa borboleta. É encontrada com frequência nas montanhas estando adaptada para sobreviver a baixas temperaturas pois tem o corpo coberto por um “ casaco de pele” de finos pelos. Só uma espécie destas borboleta é encontrada em altitudes baixas. Suas asas são grandes em relação ao corpo, de modo a absorver maior quantidade de luz solar. Mede de 5 a 10 centímetros. Suas asas tem uma coloração amarelo – pálido ou branco com manchas escuras.
Borboleta Coruja
A borboleta coruja existe somente na América do Sul. Em geral, são muito grandes, estando entre as maiores da América do Sul. Esta espécie é a maior borboleta do Brasil, como até 17 centímetros de envergadura, ou seja, de ponta a ponta das asas. Seus hábitos são crepusculares: permanecem pousadas em troncos durante o dia, antes do anoitecer.
As fases de ovo, lagarta e pupa duram cerca de 3 meses e meio. Pussuem dois chifres amarelados que soltam um odor extremamente desagradável para os seus predadores. Depois de um mês vira pupa ficando nesta fase de 2 em 20 semanas para só depois transformar-se em borboleta adulta pode chegar a mais de 3 meses.
Esta espécie consegue safar-se dos predadores graças a sua semelhança com uma folha. Quando ameaçada abre as asas de repente, revelando enormes plhos e empina o corpo. Para seu predador a folha transformou-se em coruja que é um dos maiores inimigos de pequenos animais.
Mariposas
Mariposa Lua
Medindo 12 centímetros com a cauda a 15 centímetros de envergadura ( de uma ponta a outra da asa) esta espécie vive nas florestas da América do Norte e é considerada uma das maiores do mundo, pois possui asas enormes com uma coloração que varia de verde-claro a verde –azulado, dependendo do local e da estação do ano possui duas asas internas que terminam em longa cauda em pontas.
Os machos possuem bom faro e durante a época de acasalamento as fêmeas emitem um odor atraindo os machos que usam suas antenas para captar esse odor conseguindo senti-lo a mais de 6 quilómetros de distância.
As fêmeas após o acasalamento, colocam os ovos que deles nascem lagartas com cabeças enormes, estas crescem e mudam de cor.
As mariposas não têm boca e por isso não podem comer, a penas sugam os alimentos, sendo assim, na fase das lagartas elas necessitam se alimentar muito bem e passam o tempo todo comendo folhas.
Os casulos destas lagartas são tecidos com fios de seda produzidos por elas.Dentro deste casulo as lagartas vão se transformando em mariposas, quando esta transformação termina, elas furam o casulo com os espinhos aguçados que possuem nas asas e libertam-se para o vôo.
Mariposa Atlas
Medindo 30 centímetros de envergadura ( de upa ponta a outra da asa) esta espécie é caçada pelos coleccionadores, pois acabou se tornando um insecto muito raro.
Esta mariposa tem as asas com belos desenhos e bem coloridas. É também considerada uma das maiores espécies. Esta é uma espécie que corre de extinção, pois foi muito capturada por coleccionadores.
As lagartas desta mariposa tem o corpo formado por vários segmentos, com pintas marrom e verde e atingem até dez centímetros de comprimento com dois de espessura. Como a mariposa não tem boca para se alimentar ela na fase de lagarta come muito folhas de árvore e arbustos, reservando assim um estoque para crescer e sobreviver como mariposa.
Mariposa Elefante
Com os 65 milímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta mariposa vive na Europa, África e Ásia.A cor das suas escamas varia de marrom – claro a rosa – claro.
A fêmea deposita seus ovos na parte inferior das folhas e deles saem lagartas que mais tarde se transformam em mariposas.
Esta espécie na fase de lagarta tem uma característica especial de se manter afastado dos predadores, ela consegue enganá-los fingindo ser uma serpente. De cada lado da cabeça ela possui um par de grandes manchas escuras, que quando em perigo, enterra a cabeça no corpo assumindo o formato de uma cabeça de serpente e as manchas se destacam parecendo olhos pretos, assustando assim seus inimigos.
Outra característica desta espécie é assim que o sol se põe esta mariposa começa a voar de flor em flor para sugar o néctar, continuando sua tarefa até altas horas da noite.
Trabalho elaborado por:
Adriana Duarte Nº2
Adriana Antunes Nº3
Daniela Gomes Nº 9
Ricardo Silva Nº 22
Ricardo Araújo Nº23
Adriana Duarte Nº2
Adriana Antunes Nº3
Daniela Gomes Nº 9
Ricardo Silva Nº 22
Ricardo Araújo Nº23
2 comentários:
Gostei!! Me ajudaram e tanto no meu Trabalho!! Valeu.
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